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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Desabafo

Essa semana ouvi uma reportagem interessante sobre os jogadores de futebol. Há uma preocupação muito grande em relação à carreira dos esportistas dessa classe. 
Essa é uma carreira que acaba muito cedo e, por esse motivo, os brilhantes jogadores de futebol acabam na miséria.
Talvez porque não seja possível iniciar uma nova carreira aos 35 ou 40 anos. Ou porque eles acham que não outra carreira à altura deles.
Não entendi muito bem a reportagem, mas parece que como sugestão para um problema tão grave, será criado um fundo para os jogadores, como uma aposentadoria privada. Eles merecem mesmo! Durante um bom período da carreira ganham muito dinheiro, torram tudo com mulheres, carros importados, festas, e alguns até com drogas, mas um dia tudo acaba, e eles, pobres trabalhadores, ficam na miséria. Não é do meu feitio generalizar, e eu também falo com a experiência do que a mídia mostra. Mas, fica a pergunta: E os outros trabalhadores? E nós, professores? Temos uma longa carreira, trabalhamos em dois e até três colégios. Nos graduamos, pós-graduamos, mestramos, doutoramos (não sei se existem todas essas palavras...) e nos aposentamos meio caducas com uma mísera aposentadoria. Quem está preocupado conosco? Isso sem falar na violência diária a que estamos submetidas, seja oralmente ou fisicamente. E todas as provas que levamos para corrigir em casa, nas horas que deixamos de passar com a família, a fim de dar conta de todo o trabalho que essa profissão proporciona. Vejam bem, queridos leitores... não estou me queixando da minha profissão! Amo o que faço! Estou me queixando da falta de reconhecimento da nossa profissão. Afinal, todos, sem exceção, passaram pelas mãos de um mestre, não é?


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