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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Projeto Línguas Estrangeiras

Tempos atrás, desenvolvi um projeto sobre línguas estrangeiras. Hoje, mexendo nos meus arquivos, econtrei esse projeto e resolvi compartilhá-lo. Na época, trabalhei com alunos de 3o. ano, 2a. série.



 

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Educação de Jovens e adultos


COMO TRABALHAR COM ATIVIDADES DIVERSIFICADAS NA ALFABETIZAÇAO DE JOVENS E ADULTOS
Grupo temático: Alfabetização de Pessoas Jovens e Adultas
Autora: Ozana Aline Barbosa
Instituição: MOVA

Em uma sala de alfabetização de Jovens e Adultos é quase impossível encontrarmos alunos homogêneos, onde o grau de conhecimento dos mesmos seja igual, levando a uma seqüência de aprendizagem tranqüila, já que se isso fosse possível, todos caminhariam juntos. Mas, se nem em uma sala de ensino fundamental isso ocorre, mesmo havendo crianças de mesma idade e que passaram pelo mesmo processo (Pré Escola e Alfabetização), quem dirá em uma sala de adultos, onde cada aluno já tem uma história de vida formada, muitas vezes mais experiência do que o próprio professor. Seria impossível lidar com todos de uma só maneira, tratando de uma mesma atividade.
        Ao nos depararmos com uma sala de alfabetização de adultos ê possível encontrarmos alunos pré-silábicos, assim como alunos alfabéticos, mas que não aprenderam a desenvolver seu conhecimento. Quando isso ocorre, o que fará o professor para lidar com todos os níveis de aprendizagem dentro de uma única sala de aula? Se esse professor começar da estaca zero, partindo da alfabetização desde as letras do alfabeto até a formação de palavras, os alunos alfabéticos desistiriam, julgando a sala “muito fraca” para eles. E se o educador partir de textos complexos, leituras e interpretações, os alunos pré-silábicos e até mesmo os silábicos se assustariam, achando que sabem menos do que ele mesmo imaginava, em conseqüência, não voltariam no dia seguinte.
        É nesse ponto que entram as “atividades diversificadas”, que consistem em um tipo de trabalho para cada aluno, dependendo do seu nível de conhecimento. O professor poderá, assim, tratar do mesmo tema para todos, pois os alunos adultos, mesmo não conhecendo a escrita e levando em conta a sua experiência de vida, sabem falar e dão suas opiniões criticamente também, sendo que uma discussão sobre o mesmo tema seria muito produtiva, principalmente se esse tema for significativo para eles.
       
Metodologia
No momento das atividades, o professor segue o roteiro de cada aluno, que terá sua atividade de acordo com o seu nível de aprendizado, assim evitará frustrações.A seguir, tratarei de um exemplo que desenvolvi em minha sala.
Tal atividade teve como tema principal a construção de uma lista de compras. A partir da mesma, uma série de atividades, nas quais cada aluno teve sua atividade adequada ao seu nível de conhecimento, foi desenvolvida, seguindo sempre uma mesma seqüência (assim um aluno não se sentiria inferior ao outro).
Como material, utilizei:
-     Um texto de minha autoria, escrito no papel cenário;
-     Papel sulfite (onde as atividades para cada nível foram levadas previamente);
-     Recortes de folhetos de propaganda de supermercado, com figuras de produtos como leite, achocolatado etc.
-     Alfabeto móvel, e
-     Tabela com bingo de palavras.

Os objetivos da atividade eram:
-     Desenvolver a escrita espontânea do aluno;
-     Desenvolver a leitura e
-     Desenvolver a memorização.

O que pode ser constatado, ao término da atividade, foi um salto qualitativo com relação ao conhecimento de letras e palavras e suas respectivas potencialidades; as hipóteses e palavras pertencentes ao repertório dos alunos tiveram um salto quantitativo e qualitativo.
Outra notação foi a facilidade de trabalho com esse tipo de atividade, pois com cada aluno tendo a atividade específica ao seu nível de conhecimento, a alocação da atenção pode ser destinada aos educandos que mais necessitavam de um maior auxílio.

Desenho Infantil – Intervenção para o desenvolvimento da Figura Humana

Desenho Infantil – Intervenção para o desenvolvimento da Figura Humana

Objetivos:
  • Beneficiar o desenvolvimento do grafismo infantil
  • Contribuir para que o aluno possa progredir em sua representação gráfica através do desenho.
  • Propiciar ao aluno uma intervenção, de forma que ele possa iniciar a representação da figura humana ( apresentada como Realismo sucedido para Luquet, pré esquemática para Lowenfeld e tabulada como comunicativo social para Bernson).
  • Propiciar o desenvolvimento do pensamento artístico e da percepção
estética, que caracterizam um modo próprio de ordenar e dar sentido à experiência humana para desenvolvimento da sensibilidade, percepção e imaginação
Justificativa:
O desenho é uma das formas humanas de representação do pensamento, por isso, por meio da grafia a criança pode apresentar o modo como pensa o mundo, a maneira como esse processo se dá e indicar dificuldades na área da cognição.
Na medida em que o professor percebe que o desenho não é apenas uma manifestação criadora da criança, é possível compreender todo o processo de desenvolvimento do grafismo, assim, seu olhar passa a ser outro em relação à produção artística infantil.
 Relacionada com as teorias de Luquet, Lowenfeld e Bernson já estudadas, vamos buscar recursos de intervenções para o desenvolvimento do grafismo da criança.
Falar de intervenção requer, primeiramente, que avaliemos nossos alunos, realizando propostas artísticas periodicamente e acompanhando e intervindo, quando necessário, de maneira que os alunos avancem nas fases do grafismo.
Material:
Livro paradidático, partes do corpo humano recortadas de uma revista, folha de sulfite, lápis de cor, canetinhas hidrográficas, borracha, etc
Encaminhamentos (Procedimentos):
   - Tabela de Sondagem – Os alunos desenham em uma folha sulfite um desenho livre para ser recolhido e analisado. Após a avaliação, dá-se início às intervenções.
Atividades Propostas:
Iniciaremos com um agrupamento produtivo, com uma criança que já possui seu grafismo mais evoluído com uma criança que esta em desenvolvimento.
- Brincadeiras: Cobra cega
                          Música dos Gestos (Xuxa – cabeça, ombro, joelho e pé...)
                          Reconhecimento do Corpo Humano no espelho e do seu amigo.
- Livro:

1º. Momento: contar uma história
Sugestões: Camila, não quer tomar banho...



·         Fazer a leitura e a interpretação com as crianças.

·         Discutir sobre as outras partes que compõem o corpo humano, assim como suas funções.
Atividades coletivas:
·         -Construção de um boneco coletivo da sala, que será a Mascote (a professora inicia a construção do rosto, e depois os alunos vão ajudando completando com os olhos, nariz, boca...)
·         Construção de uma figura humana no Papel Kraft com os alunos. (Essa figura poderá ser desenhada pelo próprio amigo da sala)
·         Jogo: Vamos encontrar!
 A professora irá preparar uma caixa grande, com diversas partes do corpo soltas (ex: cabelos, olhos, boca, pernas, braços...). Após a apresentação do boneco construído pela sala, os alunos buscarão na caixa partes do corpo para construir seu personagem.
 Atividades de Registro:
Após a realização de todas as brincadeiras, atividades lúdicas, jogos e atividades coletivos, entregar para cada criança uma folha de sulfite com a metade do corpo humano recortada de uma revista, para que ela desenhe completando a figura.
É importante que a criança tenha oportunidade de desenhar livremente :
- em papel com tamanhos e texturas diferentes
- em posições variadas
- com materiais diversos
  Avaliação:
Terminada a atividade, fazer uma exposição dos desenhos. Cada aluno deve comentar as partes desenhadas.
- Conclusão:
Enfim, é importante o professor de artes visuais, de educação infantil e das séries iniciais compreender os sistemas de desenho e de escrita em seus níveis de construção, a apropriação desses objetos de conhecimento pela criança e algumas interações entre desenho e escrita. “Não se trata de etiquetar a criança quanto aos níveis de desenho e escrita, mas de entender a construção dessas linguagens.”
Bibliografia:
LUQUET, G.H. Arte Infantil. Lisboa: Companhia Editora do Minho, 1969
LOWENFELD, Viktor. (1954) A criança e sua arte. São Paulo: Mestre Jou, 1976.
LOWENFELD, Viktor; BRITTAIN, W.L. (1947) O desenvolvimento da capacidade criadora. São Paulo: Mestre Jou, 1977.

Atividades realizadas com alunos de 3 a 4 anos



Crianças com 5 e 6 anos

domingo, 3 de outubro de 2010

Campeonato folclórico - Vencedores



Em julho, li uma sugestão muito interessante no blog na minha amiga Gi Barbosa. Era um campeonato folclórico. Fiz a atividade com meus alunos, 2o. ao 5o. ano, eles a-do-ra-ram!
Essa semana foi a premiação das histórias mais criativas. Todos os alunos ganharam uma lembrancinha, e os vencedores, um por turma, ganharam um jogo. Segue abaixo as produções mais votadas pelos alunos e professores do colégio:

Observção: Procurei conservar ao máximo a espontaneidade dos alunos. Não cobrei rigorosamente a estrutura do texto (parágrafos, pontuação e ortografia) e sim, a criatividade e as ideias.  

Esse foi o início da históri,a a qual os alunos deveriam dar continuidade:


Certa manhã um Saci passeava pela floresta e resolveu fazer travessura com uma árvore trançando alguns galhos já que não encontrou nenhum cavalo pra com ele aprontar. Curupira de prontidão em sua guarda diária viu aquilo não gostou nada, e foi tomar satisfação com o Saci que partiu pra cima dele com um redemoinho e o Curupira logo pegou um pedaço de pau pra dar na cabeça do Saci.
O Curupira rei que assistia a tudo de longe deu um grito:
 -  Parem agora mesmo com isso!
O Curupira em respeito, jogou fora o pedaço de pau e prestando reverência disse:
 -  Seu desejo é uma ordem majestade.
O Saci olhou de lado, tirou o cachimbo da boca, cuspiu no chão e falou:
- Quem é você pra me dizer o que devo fazer?
O Curupira rei cheio de sabedoria disse:
- Vamos resolver essa questão pacificamente seu Saci?
- Como?  - disse o Saci - Eu estava me divertindo e ele partiu pra cima de mim.
O Curupira meio agitado tornou a pegar o pedaço de pau e respondeu:
- Eu só estava protegendo a árvore de suas maldades.
- Mas que maldade? - o saci soltou uma gargalhada -  Eu só estava fazendo um penteado novo.
Então o rei dos Curupiras entrou na questão e falou:
 - Vamos fazer um campeonato de futebol e quem ganhar o jogo fica com a razão.
- Mas estou em desvantagem eu só tenho uma perna!
- Caso você não tenha notado engraçadinho, eu tenho os dois pés virados pra trás.
E os dois olhando para o rei falaram juntos.
- Não vai dar certo!!!???!!!
- Vai sim junte seus irmãos Sacis e nós juntaremos os nossos irmãos Curupiras, tudo bem?
O Saci concordou e foi juntar seus irmãos.  Curupira saiu pro outro lado em busca de formar um bom time. Encontraram-se então no campo da mata onde deu-se início um campeonato inusitado ......

Agora é com você:








Os vencedores receberam um diploma
E todos os demais ganharam uma lapiseira com um recadinho:





Parabéns a todos meus queridos alunos!!





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