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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Lateralidade

Essa atividade foi adaptada de um blog, mas, infelizmente, não consegui lembrar de onde tirei.

Caça-nomes

Trabalho com uma turma de 2o. ano que ainda não estão completamente alfabetizados. Estou elaborando algumas atividades com os nomes da turma que postarei ao longo do bimestre.

Hoje é domingo...

Trabalhar com parlendas é uma ótima atividade para alfabetização, pois elas são fáceis de memorizar, o que ajuda os alunos na leitura e escrita.



A parlenda "Hoje é domingo" abre um leque de variações na alfabetização. São várias as atividades que podem ser realizadas a partir da parlenda. Veja algumas delas:

  • Escreva a parlenda em papel kraft;
  • Trabalhe a leitura diversas vezes, sempre mostrando onde estão lendo;
  • Faça um ditado, pedindo que os alunos circulem algumas palavras na parlenda. Use a figuras dos objetos, cachimbo, pé, jarro, touro, sino, etc;
  • Trabalhe as rimas que aparecem na parlenda. Construa com os alunos outras palavras que possuem a mesma rima da parlenda.
  • Peça que os alunos circulem na parlenda as letras do seu nome;
  • Dependendo do nível de escrita dos alunos, entregue a parlenda recortada em frases para que eles a montem.
Enfim, essas são algumas das possibilidades.

Bom trabalho!!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Localização espacial

Bingo de quantidades

Essa atividade é para ser colada no caderno, mas nada impede que você faça em cartelas e encape com contact.




Ao todo, tem 12 cartelas, pois dividi cada folha em 4 cartelas.

Bom jogo!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Diário de recordações






Ontem, resolvi abrir uma caixa antiga onde guardei algumas relíquias.

Encontrei meus diários de recordações de vinte anos atrás. 

Que delícia poder desfrutar as mensagens deixadas por meus amigos, muitos deles os quais nem tenho mais contato, mas que moram dentro do meu coração e das minhas lembranças.

Fiquei muito triste ao perceber que perdi o primeiro diário. Nele, minhas primeiras professoras deixaram suas mensagens para mim. Infelizmente os perdi...

Resolvi postar duas páginas de duas colegas que encontrei graças ao orkut para demonstrar o carinho que tenho por elas.





quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Nó no afeto

Lindo texto!! Eu já o conhecia e recebi recentemente de uma amiga, Elaine. Com sempre acontece me emocionei novamente ao lê-lo. Para quem já o conhece, vale a pena ler navamente!!

O nó do afeto

Em uma reunião de Pais, numa Escola da Periferia, a Diretora ressaltava o apoio que os pais devem dar aos filhos. Pedia-Ihes, também, que se fizessem presentes o máximo de tempo possível.

Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhasse fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar a entender as crianças.
Mas a diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou a explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo durante a semana.
Quando ele saía para trabalhar, era muito cedo e o filho ainda estava dormindo. Quando ele voltava do serviço era muito tarde e o garoto não estava mais acordado.
Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família. Mas ele contou, também, que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho a que tentava se redimir indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa.
E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria.
Isso acontecia, religiosamente, todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o meio de comunicação entre eles.
A diretora ficou emocionada com aquela história singela e emocionante.
E ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola.
O fato nos faz refletir sobre as muitas maneiras de um pai ou uma mãe se fazerem presentes, de se comunicarem com o filho.
Aquele pai encontrou a sua, simples, mas eficiente. E o mais Importante é que o filho percebia, através do nó afetivo, o que o pai estava lhe dizendo.
Por vezes, nos importamos tanto com a forma de dizer as coisas e esquecemos o principal, que é a comunicação através do sentimento. Simples gestos como um beijo a um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais que presentes ou desculpas vazias.
É válido que nos preocupemos com nossos filhos, mas é importante que eles saibam, que eles sintam isso. Para que haja a comunicação, é preciso que os filhos "ouçam" a linguagem do nosso coração, pois em matéria de afeto, os sentimentos sempre falam mais alto que as palavras.
É por essa razão que um beijo, revestido do mais puro afeto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o ciúme do bebê que roubou o colo, o medo do escuro. A criança pode não entender o significado de muitas palavras, mas sabe registrar um gesto de amor. Mesmo que esse gesto seja apenas um nó. Um nó cheio de afeto e carinho.
E você... já deu algum nó no lençol de seu filho, hoje?


quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Produção de texto a partir de um desenho coletivo



Essa atividade é uma variação de uma outra que postei alguns dias atrás. Como tive alguns contratempos, fui obrigada a modificar a atividade, que também ficou muito boa.

Fiz com uma turma de 3o. ano. Pedi que eles desenhassem em uma cartolina um de cada vez, formando uma paisagem. Depois fizemos a leitura do desenho criando uma história.



Em outra aula iniciamos a escrita. Eles foram contando a história e eu escrevendo na lousa. Passei para o papel kraft e fizemos uma exposição para os pais.

Aproveitei a atividade para trabalhar cópia no caderno, visando o uso de parágrafos corretamente. Depois eles puderam reproduzir o desenho no caderno.

Atividade de 4o. ano:





Jogo das classes gramaticais



Ontem fizemos o jogo das classes gramaticais. Foi tudo meio no improviso, pois não tive tempo de planejar como gostaria, mas deu muito certo!
Funcionou assim:

Pedi que as crianças se dividissem em três gurpos. A princípio, seriam dois, mas um grupo teria um aluno a menos, então divimos em três.
Cada aluno deveria escrever uma frase utilizando o maior número de palavras possíveis.

Em seguida, cada aluno entrou sua frase para um aluno de outro grupo classificar a classe gramaticais das palavras. Como ainda não trabalhamos algumas classes, antes da troca, grifei as palavras que eles não deveriam classificar (preposição, interjeição, conjunção).
Quando todos terminaram, trocamos novamente as folhas e cada aluno conferiu o que o colega fez, atribuindo dois pontos para cada acerto.

Eles adoraram a atividade!!

domingo, 6 de fevereiro de 2011

BBB 11 por Luiz Fernando Veríssimo (Muuuuito bom!!)

BIG BROTHER BRASIL
(Luiz Fernando Veríssimo)

Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço...A décima primeira (está indo longe!) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil,... encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.

Dizem que em Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB é a pura e suprema banalização do sexo. Impossível assistir, ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros... todos, na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterossexuais. O BBB é a realidade em busca do IBOPE...

Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB. Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.

Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo.

Eu gostaria de perguntar, se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.

Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis?

São esses nossos exemplos de heróis?

Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros: profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor, quase sempre mal remunerados..

Heróis, são milhares de brasileiros que sequer têm um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir e conseguem sobreviver a isso, todo santo dia.

Heróis, são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.

Heróis, são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada, meses atrás pela própria Rede Globo.

O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral.

E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!

Veja o que está por de tra$$$$$$$$$$$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.

Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social: moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros?

(Poderiam ser feitas mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores!)

Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.

Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema..., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir.

Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construída nossa sociedade.

P.S.: Recebido por email pela minha amiga e trambém professora Valéria

Desenho coletivo - produção de texto coletivo




Produção de texto a partir de um desenho coletivo

Objetivo:
Percebe-se uma grande defasagem na capacidade de produção escrita dos alunos. 

Essa atividade tem por objetivo, ensinar o aluno a produzir texto com coerência. É importante que ela seja repetida outras vezes.

Como dizia uma grande mestra do meu curso de Pós Graduação, "é preciso que o professor escreva junto com os alunos para que eles aprendam a escrever, daí a importância da produção coletiva tendo o professor como escriba." Edna Júlio

1o. momento

Levar para a sala figuras para compor uma paisagem. Por exemplo: árvores, casa, pessoas, animais, etc.

Fixar um cartaz na lousa. Porpor aos alunos que colem, um a um, as figuras no cartaz, montando uma paisagem. 

Em seguida, fazer uma interpretação oral da figura montada. Questionar tempo, espaço e personagens:


  • Onde é esse lugar?
  • Quem mora lá?
  • Como são essas pessoas? 
  • O que elas estão fazendo lá?
  • Quando aconteceu? 
  • Que nome poderia ter essa imagem?
  • Quem mais mora lá? Etc.
Nesse momento, o professor será o escriba e anotará em papel kraft a história criada pelos alunos. É importante escrevê-la como os alunos ditarem, ou seja, deixar as correções para uma segunda etapa.

2o. momento

Entregar para os alunos uma folha xerocada com o texto criado coletivamente. 

Solicitar que façam a leitura, apontando o que precisa ser corrigido. De acordo com a turma, priorize os aspectos gramaticais ou textuais que estiverem aprendendo.

Novamente o professor anota em papel kraft ou na lousa. Se o texto já estiver pronto, os alunos poderão copiá-lo no caderno ou em uma folha xerocada com o desenho montado por eles.








sábado, 5 de fevereiro de 2011

Hora da Leitura






Aula de leitura para o 2o. ano:

Livro: Guerra! Por quê?
Autor e ilustrador: Osório Garcia

Essa semana tive a primeira aula de leitura com o 2o. ano. Eles não eram meus alunos no ano passado. Então, apresentei-lhes o livro como se fosse a primeira vez que o vissem. Conversamos sobre o que é e para que serve cada elemento que compõem o livro, ou seja, a capa, a contracapa, o autor,o  ilustrador, a sinopse...


Em seguida, contei-lhes a história usando o recurso de antecipação, ou seja, os alunos ajudavam a contar a história imaginando que aconteceria em seguida.


O livro rendeu uma boa roda de conversa, pois trata o assunto "violência gera violência" de uma maneira muito divertida. Os alunos conseguiram relacionar os acontecimentos do livro com fatos do nosso cotidiano, formando uma opinião sobre armas, violência e guerra.


Para registrar a história, pedi aos alunos que criassem um final cheio de paz para a história, que usaremos para montar um cartaz o qual será exposto aos pais.


Afinal, quem é Osório Garcia, o autor do livro?




Osório Garcia Pereira nasceu em Formiga (MG), no dia 29 de julho de 1966.

É artista plástico autodidata, escultor (povera), escritor e ilustrador de literatura infantil (autor de 18 livros de literatura infanto-juvenil publicados). Tem experiência de 10 anos no mercado editorial brasileiro.

Ministra oficinas de desenvolvimento de criatividade, oficina de jogos com sucatas, desenho e oficina de computação gráfica para jovens adolescentes de periferia. Faz cenografia e construção de objetos cênicos. É o ilustrador do Alecrinzinho, nosso encarte infantil.

Participou da exposição de esculturas (povera) no Ponteio Lar Shopping em Belo Horizonte; cenografia e objetos cênicos do show de lançamento do CD “ANA” da cantora Titane em Belo Horizonte; construção dos objetos cênicos do espetáculo teatral “Saga no País das Gerais” baseada na obra de Agripa Vasconcelos, dirigido por João das Neves, em Belo Horizonte; exposição de ilustrações intitulada “Por trás do texto” na biblioteca Municipal Dr. Lund em Lagoa Santa e no Centro Cultural da Estação Ferroviária de Formiga/MG; apresentação do teatro de bonecos (caixa Lambe- lambe) criado por ele, com a peça “Raízes Profundas” no festival de cultura regional de Lagoa Santa/2009; curso de jogos com sucata para professores da rede municipal em Lagoa Santa.

Fez a curadoria da exposição de desenhos e gravuras originais de Álvaro Apocalipse; aquarelas do Prof. Clébio Maduro da UFMG; exposição de esculturas, dos artistas plásticos Joaquim Boanerge e Carlos Savoi.

Contato: (31) 9503-3056



quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Classes gramaticais



Essa semana as aulas começaram. Iniciei uma revisão de classes gramaticais com o 5o. ano que acabou sendo muito prazerosa. Segue abaixo os passos:


1a. aula
  • Escrevi na lousa algumas classes gramaticais trabalhadas no 4o. ano;
  • Pedi aos alunos que definissem com suas palavras cada uma das classes;
  • Escrevei algumas frases na lousa para classificarmos oralmente as palavras; 

2a. aula
  • Entreguei-lhes uma folha com a brincadeira do stop. No lugar de nome, objeto, cor, etc, coloquei substantivo, adjetivo, verbo, pronome e advérbio; (o modelo dessa atividade já foi postado nesse blog)
  • Em cada rodada, discutimos o que estava correto ou não, tirando dúvidas. A brincadeira foi um sucesso!
  • Para casa, solicitei que trouxessem 10 palavras recortadas de revista.
3a. aula




  • Levei para sala folhas de sulfite nomeadas com classes gramaticais e colei-as na lousa;
  • Pedi que os alunos colassem as palavras trazidas de casa no sulfite, de acordo com a classe gramatical;
  • Esclarecemos algumas dúvidas durante a atividade, como por exemplo, palavras que possuem diferentes classes gramaticais conforme a frase em que estão inseridas. Nesses casos, eu aplicava a palavras em frases diferentes para que o aluno decidisse a classe em que palavra deveria se encaixar;
  • Em seguida, solicitei que eles formassem frases usando o maior número possível de palavras do exercício.






Foi uma atividade muito produtiva. Percebi uma motivação muito grande por parte dos alunos, principalmente dos que possuem ainda muitas dificuldades no assunto.

Continuaremos na próxima semana! Até lá...


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